02/05/2011

São ou não todos iguais ??!!



Das muitas frases feitas que existem, há uma que incomoda tanto um lado como outro. “Os homens / as mulheres são todos/as iguais”. Cada vez que se diz isto, há logo uma resposta na ponta da língua, “isso não é bem assim”! Vamos ver quando este texto terminar, a que conclusão chegamos. Isto, obviamente, vai ser analisado de uma maneira geral. Mas sempre a “dar” no mesmo. Ora… Datas importantes, por eles nunca são fixadas, “porque não se podem lembrar de tudo”, por elas são datas a festejar porque foi o dia em que aquilo aconteceu, marcou uma etapa na vida. Conclusão: Eles sabem melhor que ninguém que elas ligam a isso, mas preferem não fazer o esforço de se lembrar e passam anos nisto. A televisão o dia inteiro em canais de bola, uma maratona de quase 24 horas de futebol, desculpam-se com: “tão tu não vês novelas??”. Ela ainda respinga, mas ganha as mesmas, “amor, o futebol inglês nada tem a ver com o italiano… e há para além da liga, há taças a disputar disto, daquilo e do outro”. Conclusão: Fazem isto, para que ela vá ver a novela para a cozinha e de lá não sair. Pede-se que vão ali ao supermercado, só comprar uma coisinha que faz falta, refilam, mas vão, os corredores, as prateleiras cheias de coisas, entram-lhe no sistema nervoso, e muitos deles, mesmo levando as coordenadas de gps para irem directamente ao que lhe foi pedido, não chegam lá, passeiam por ali, como se andassem à caça ao tesouro, sem mapa. Há os que não acertam e trazem tudo ao contrário, há os que chegam a casa com o que foi pedido, mas sem saco. Conclusão: Não nos ouvem, porque mesmo depois de tudo explicadinho, não dão com o destino e enganam-se na mercadoria. Não conseguem acumular informação, saber que há diferentes tamanhos de ovos, por exemplo, é para esquecer, não podem ocupar a cabeça com isso e a maioria tem alergia em comprar sacos, querem sair dali o mais depressa possível. Falemos de bichos, há coisas que não se explicam, a mulher tem pavor, pânico de certos e determinados animais, eles não, “tadinhos, são inofensivos”, sim podem ser, mas só depois de mortos. O tempo que levam a refilar e a dizer-nos “ai esta mulher… isto faz-te algum mal !“ , tomem uma atitude, mandem-no logo para o outro mundo animal, o sermão que venha depois do acto feito, não nos irritem ainda mais, que esse dom já teve o rapinante que resolveu aparecer em território humano. Conclusão: O nosso medo terrorífico, muitas das vezes, por certos bichinhos, não tem uma explicação plausível, temos medo pronto. Ponto final. Eu temo sempre quando um homem espirra, ao dizer-lhe santinho, já sei que a seguir vem “isto não é nada bom… “. Posto isto o melhor é logo dar-lhe um comprimido. Tem a capacidade de ter várias doenças em 5 minutos e acham sempre que vão desta para melhor. Conclusão: Ao quarto espirro, vão logo com ele às urgências, nem que seja para ele dizer que o médico está louco, quando lhe diz que não tem nada! Começo a achar que os carros são maioritariamente gay’s, gostam mais de homens do que de mulheres. Isto faz sentido, porque se nós temos um problema no carro, acendeu uma luz fora do normal e temos a pouca sorte de dizer ao marido: “vai lá ali ver o carro, que tem uma luz acesa que não costuma estar”. Ele vai e mal se senta, não há luz nenhuma. “E já agora vê lá, que ontem o pisca da direita não dava”. Ele liga-o e ele pisca alegremente. Isto, e mais, dão nervos. Somos rotuladas de uma maneira, muitas das vezes sem razão. Conclusão: se por acaso um dia entrarmos no carro e algo se passe, não devemos informar o macho, porque ele quando se aperceber vai sempre dizer: “tão não viste a luz acesa? Txe só sabem andar para a frente e mal”. Só para arrematar a conversa. Vai sempre conseguir dar a volta, qualquer das maneiras. Raios partam os dois. Seriam inúmeras, ou melhor, não mais que três ou quatro, vá, coisinhas a acrescentar aqui, mas agora não posso escrever mais, tenho de ir ali baixar a tampa da sanita e depois pedir gentilmente à figura masculina lá de casa, que me estacione o carro à esquerda.


P.S. - Não gosto de escrever em dias pares, mas como ontem foi dia da mãe, não me davam atenção!


Mó de Moreira



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