Porque nem sempre, quando solto as palavras nestas linhas, que vão ser lidas por pessoas ( poucas… ), que têm estados de espírito diferentes e as interpretam, conforme ele está, é fácil. Consigo chegar a quase todas, porque se revêem nem que seja num ponto final. Acho sempre que falta aqui qualquer coisa, que podia ter feito melhor ou que ninguém vai perder o seu tempo a ler “larápias”, até ali abaixo. Tento sempre não apagar uma linha, manter-me fiel a cada letra. Há dias em que tudo me sai naturalmente. Há noites em que ter uma folha em branco aberta, pronta para ser recheada e saber que minutos depois, vai ser lida e entreter por meros minutos, os que leêm cerca de “x” frases e não aprendem nada, mas estão aqui colados, é dose ou assustador ( escolham vocês o fim da frase.. ). Sempre disse que quem está deprimido, normalmente consegue escrever por aí fora e profundamente sentido, bons livros, letras de músicas fantásticas. Quem nunca disse “ esta letra parece escrita para mim”, quando ouve uma música?! Ou "esta música deixa-me bem-disposta/o". Há vivências, há recordações, há realismo, muitas das vezes, que nos lembram “nós” e “nós”. Atenção, que são diferentes. Há dias, que não são dias, mas no fundo todos são, há coisas que nos tocam, que se sentem duma forma, muitas das vezes, assustadora. Levam-nos a alma para longe e devolvem-na num estalar de dedos. Quase tudo têm uma história por trás, ou não. Quase tudo o que escrevo é verdade, ou não. Quase tudo o que não sinto é verdade, ou não. Quase tudo o que lês é real, ou não. Quase tudo o que imaginas é verdade, ou não. I wish nothing but the best for you… two, ou não.
P.S. – Se tudo o que está escrito ali atrás, não lhe disser nada, não fizer sentido ortograficamente ou outra coisa qualquer, não se rale. Brinque com isto, veja qual a palavra que mais repeti, por exemplo.
Lembrete: nunca escrever meio texto num dia, e só escrever o resto no outro... ontem isto fazia sentido, hoje não.
Mó de Moreira
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