25/02/2011

Chico espertismo à la femme



Existem pessoas engraçadas e por engraçadas entenda-se parvas, mas não parvas de “parvas” e sim parvas de “espertas”… Hã!??

O que tento explicar é a cultura do “Chico espertismo à la femme”. A culpa do “Chico espertismo à la femme” é do homem porque põe a mulher em um patamar de igualdade de direitos (quem escreveu esta frase não fui eu, foi o kadafi - aquele lá da Líbia -) e aí é que reside o problema, é que as mulheres estão um patamar acima dos homens, elas têm muito mais direitos que nós, e isto é mesmo assim, senão vejamos alguns exemplos:
O pessoal está no bar á noite, chega um Zéi qualquer e pede um cigarro á malta, ora, ao preço que está o tabaco qual é a resposta que ouve logo?
- Epá é o último senão dava-te na boa.
Agora vejamos a mesma situação mas com uma senhora, qual é a resposta?
– Tenho, tenho, fica com o maço que tenho outro no carro.
Quem teve direito ao cigarrinho? Foi a “femme”. Porquê? Não sei, porque estou no patamar abaixo e não enxergo o que se passa no patamar de cima.
Outro exemplo:
Vou fazer um cruzeiro por o mediterrâneo que ganhei na “Dica da Semana” de repente aquilo começa a arder, quem tem prioridade de salvamento? Mulheres e crianças primeiro… nem as crianças têm mais direitos que as mulheres, senão seria: crianças e mulheres primeiro. Quando chega á vez dos homens já está tudo agarrado ao mastro.
Porque é que não estabelecem uma ordem do tipo: 1º todas as crianças, depois: homem, mulher, homem, mulher…? Precisamente porque o direito á vida é prioritário para as senhoras assim como todos os outros direitos. Dos dois géneros humanos, os homens são sem dúvida os inferiores.
Isto tudo para perceberem o que se passou comigo um dia destes... Vou eu no meu carrinho numa rua de sentido único e á minha frente vai uma senhora também a conduzir. Essa senhora pára o carro, liga os 4 piscas e sai muito apressada da viatura.
A minha dedução lógica foi: 
 ( 4 piscas = perigo ) + ( sair a correr ) = A mulher estava à rasca e foi cagar.  Mas enganei-me, a senhora foi chamar outra senhora para a ajudar a carregar os sacos das compras. Pensei: está bem, não sou a pessoa mais paciente do mundo mas posso esperar 5 minutos, e assim foi, fez-me sinal com as mãos de “desconto de tempo” e começaram a carregar os sacos p´ra casa. Não demoraram mais de um minuto a carregar tudo, a senhora entrou no carro e a outra recolheu-se p´ra casa e é aqui que começa o “Chico espertismo à lá femme”… a Dama entra no carro mas não arranca…fica ali….parada…mas com o carro a trabalhar, e a falar com a amiga que eu pensava que tinha ido embora mas estava ao postigo…ali…as duas no paleio e eu no patamar de baixo a gramar aquilo, ora, se fosse um homem já lhe tida mandado um “tá a andar” mas como é uma senhora abstenho-me da pressa que tenho e espero mais um bocadinho, um bocadinho que não sei ao certo quanto tempo foi mas sei que foram o tempo de duas músicas até prescindir da boa educação e lhe dar uma apitadela. Imediatamente a senhora anda p´ra frente cerca de meio metro com o carro, deixa descair o carro novamente para a posição inicial e fica a falar mais “meio cigarro”. Fonix…qué esta m**da!? Num momento de ira engato a primeira e começo a andar na sua direcção, quando se apercebe que está prestes a ganhar um pára-choques novo, começa também a andar mas sem antes me acenar com a mão um “obrigado e desculpe” que eu interpretei como um “obrigadinha otário”.


Resumindo:
Esta senhora pode bloquear a rua porque é mulher, e as mulheres podem fazer estas coisas porque sabem á partida que não vão levar nas trombas, aliás, eu desconfio que mesmo depois de me irritar severamente, se ela me tivesse pedido um cigarrinho eu tinha-lhe dado o maço.  

Wilson

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