11/11/2011

O Portuguesinho


Recebe-se o Outono tão bem quando ele vem assim, a seguir a um lindo dia de sol e começa logo a chorar. Tão bom para elas, que estavam já desejosas de calçar as botas novas, que começaram a comprar em Setembro. Tão bom para eles que carregam as baterias das máquinas fotográficas para registarem tudo o que meta mais água que o normal, para mandarem as imagens para a televisão.  Acho que devia ter sido feito um referendo, parece que agora está na moda, “pulamos as estações do ano ou continuamos a dar dinheiro à Grécia?” Já praticamente não se resgatam pessoas, resgatam-se países. “Olhe tenho aqui um país à beira da ruptura, quanto vale o resgate?” Diz a Merkel, enquanto o Sarkozy dá o biberão morno ao pequenote que se engasga, porque lhe pareceu ouvir a Carla Bruni, sua mãe, cantar. Temo que vocês não acabem de ler isto, não vos estou a rogar praga nenhuma, mas a data de hoje impõe respeito. Dia 11-11-11. Bolas. Sentiram?! Não?! Claro, que não! Não sejam parvinhos e parvinhas. Já sobrevivemos a dois possíveis fins do mundo. Nada vai mudar, estaremos ainda em crise, o Alberto João Jardim continuará a fazer feriados quando quiser, o sacana nem o calendário respeita. Berlusconi, demitiu-se porque “as três juntas, não chegavam aos 18”. Temo mas é que Gasparinho, querido sei que não nos conhecemos, mas trato-o assim carinhosamente, por me parecer que o seu cérebro é do tamanho de uma ervilha, pré-cozida e ultra-congelada. As coisas “piquenas” são tratadas sempre com um diminutivo, um petit-nom, é mais in, acorde com os pés virados para o défice e avance com mais soluções para o país. Que nos chumbe, mais precisamente, escrevendo abertamente. Duarte Lima, outro nascido e registado cá, mas a matar, lá, já foi encontrado, os lares da 3ª da idade, reforçaram a segurança, não fosse ele ter vontade de limpar mais umas quantas pessoas acima dos 67 anos e a santa casa da misericórdia tinha que passar as contas para o nome dele. Agora a moda é ver o sol aos rectângulos, na América. Parece que o sol não emite os raios solares da mesma forma, lá, derivado àquilo. Pois. Ora então e a maior onda do mundo fez-se na Nazaré e foi surfada por um abrasado. Nós temos uma coisa, que aí ganhamos a qualquer país da União Europeia ( escrevi por extenso, porque tenho de encher isto… ), “Eh viram o gajo a surfar aquela onda?? Se se desequilibra, cai e parte-se todo. Se ele não prevê o momento exacto para entrar na onda, ia desta para melhor. Já vi um fazer isto e não chegou a por os pés na terra. E aquele que da outra vez, desapareceu no meio de uma e nunca mais ninguém o viu!” Para nós, nada é mais importante que a desgraça. Estamos sempre a dar-lhe nas “suposições”, mas para o mal. Continuam aí?! Ou ainda estão a olhar para a data e a sentir o que não vai acontecer?! O número 11 não é o números dos… É não é?? Então para mim, é um data normal, só que com isso a triplicar. Esqueçam isto, vamos lá cantar outra vez a música da hipopótama, mais, mais, mais... Popota, tu não morres! A Leopoldina não chateava tanto, estava no mundo encantado dos brinquedos e não voava. Pena já não ter o número do Duarte Lima, para lhe fazer um pedido de Natal, antecipado.

P.S. – Gasparinho, é o nosso Ministro das Finanças, só para o caso de haver aqui alguém que esteja a ler isto directamente do estrangeiro e não saiba o que se passa por cá.

Mó de Moreira

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