Recebe-se o Outono tão
bem quando ele vem assim, a seguir a um lindo dia de sol e começa logo a
chorar. Tão bom para elas, que estavam já desejosas de calçar as botas novas,
que começaram a comprar em Setembro. Tão bom para eles que carregam as baterias
das máquinas fotográficas para registarem tudo o que meta mais água que o
normal, para mandarem as imagens para a televisão. Acho
que devia ter sido feito um referendo, parece que agora está na moda, “pulamos
as estações do ano ou continuamos a dar dinheiro à Grécia?” Já praticamente não
se resgatam pessoas, resgatam-se países. “Olhe tenho aqui um país à beira da
ruptura, quanto vale o resgate?” Diz a Merkel, enquanto o Sarkozy dá o biberão
morno ao pequenote que se engasga, porque lhe pareceu ouvir a Carla Bruni, sua
mãe, cantar. Temo que vocês não acabem de ler isto, não vos estou a rogar praga
nenhuma, mas a data de hoje impõe respeito. Dia 11-11-11. Bolas. Sentiram?! Não?!
Claro, que não! Não sejam parvinhos e parvinhas. Já sobrevivemos a dois possíveis fins
do mundo. Nada vai mudar, estaremos ainda em crise, o Alberto João Jardim
continuará a fazer feriados quando quiser, o sacana nem o calendário respeita.
Berlusconi, demitiu-se porque “as três juntas, não chegavam aos 18”. Temo mas é
que Gasparinho, querido sei que não nos conhecemos, mas trato-o assim
carinhosamente, por me parecer que o seu cérebro é do tamanho de uma
ervilha, pré-cozida e ultra-congelada. As coisas “piquenas” são tratadas sempre
com um diminutivo, um petit-nom, é mais in, acorde com os pés virados para o défice
e avance com mais soluções para o país. Que nos chumbe, mais precisamente,
escrevendo abertamente. Duarte Lima, outro nascido e registado cá, mas a matar,
lá, já foi encontrado, os lares da 3ª da idade, reforçaram a segurança, não fosse ele ter vontade de
limpar mais umas quantas pessoas acima dos 67 anos e a santa casa da misericórdia
tinha que passar as contas para o nome dele. Agora a moda é ver o sol aos rectângulos, na América. Parece que o sol não emite os raios solares da mesma forma,
lá, derivado àquilo. Pois. Ora então e a maior onda do mundo fez-se na Nazaré e foi
surfada por um abrasado. Nós temos uma coisa, que aí ganhamos a qualquer país da
União Europeia ( escrevi por extenso,
porque tenho de encher isto… ), “Eh viram o gajo a surfar aquela onda?? Se se desequilibra,
cai e parte-se todo. Se ele não prevê o momento exacto para entrar na onda, ia
desta para melhor. Já vi um fazer isto e não chegou a por os pés na terra. E
aquele que da outra vez, desapareceu no meio de uma e nunca mais ninguém o
viu!” Para nós, nada é mais importante que a desgraça. Estamos sempre a
dar-lhe nas “suposições”, mas para o mal. Continuam aí?! Ou ainda estão a olhar
para a data e a sentir o que não vai acontecer?! O número 11 não é o números
dos… É não é?? Então para mim, é um data normal, só que com isso a triplicar. Esqueçam isto, vamos lá cantar outra vez a música da hipopótama, mais, mais, mais... Popota, tu não morres! A Leopoldina não chateava tanto, estava no mundo encantado dos brinquedos e não voava. Pena já não ter o número do Duarte Lima, para lhe fazer um pedido de Natal, antecipado.
P.S.
– Gasparinho, é o nosso Ministro das Finanças, só para o caso de haver aqui
alguém que esteja a ler isto directamente do estrangeiro e não saiba o que se
passa por cá.
Mó de Moreira
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